22 de agosto de 2025

Wearables seriam solução para o infortúnio do atendimento ao cliente?

<p>Enquanto o cenário continua a evoluir, agora é o momento dos executivos tomarem conhecimento e planejarem o futuro. O Gartner prevê que os óculos inteligentes (smartglasses) trarão inovação e eficiência adicional para a indústria de manufatura, serviços em campo, varejo e saúde, gerando para o setor mais de US$ 1 bilhão por ano até 2017 em economias. De acordo com a empresa, “a maior economia na área de serviços em campo virá do diagnóstico e correção dos problemas mais rapidamente e sem a necessidade de trazer especialistas adicionais para locais remotos”.</p>
<p>Como é que vamos transitar de um lugar onde novos dispositivos estão sendo introduzidos diariamente para um ecossistema onde wearables são integrados a um road map de TI bem planejado, para obter esses ganhos de eficiência e proporcionar uma melhor experiência ao cliente?</p>
<p>Em primeiro lugar, começar com soluções que podem trazer o mais rápido ROI e sejam mais fáceis de integrar em sistemas atuais. Por exemplo, com implementações móveis, as empresas de serviços têm sido capazes de:</p>
<p>- Aumentar a produtividade e segurança<br />- Reduzir o trabalho repetitivo e cotidiano<br />- Capacitar os trabalhadores a assumir mais responsabilidade e iniciativa<br />- Criar maneiras de interação entre os trabalhadores e os colegas e clientes em tempo real</p>
<p>No entanto, atualmente os trabalhadores ainda precisam segurar fisicamente um dispositivo móvel para obter a maioria dos benefícios acima. Se as organizações adotarem os smartglasses, câmeras e sensores que se conectam às informações do trabalho, a indústria estará pronta para um sucesso ainda maior.</p>
<p>O uso de câmeras wearable, por exemplo, pode otimizar ainda mais a colaboração em tempo real, fornecendo aos trabalhadores em campo a capacidade de compartilhar suas dúvidas com especialistas (independente da localização) para fazer os reparos mais rapidamente ou lidar com situações de emergência. Além disso, é uma oportunidade para nivelar a lacuna de conhecimento entre os funcionários experientes e a equipe mais júnior. Por exemplo, se o trabalhador em campo precisa seguir uma série de passos (um procedimento que um veterano de 10 anos tem memorizado, mas para o pessoal mais júnior é necessário um guia), é muito mais rápido dizer “próximo” ou tocar no dispositivo wearable e visualizar a instrução via smartglasses, do que segurar manualmente um smartphone.</p>
<p>As empresas de TI já estão se movimentando e criando ecossistemas e aplicativos corporativos dedicados a acelerar a adoção de wearables nas organizações. A ClickSoftware, por exemplo, lançou recentemente a solução ShiftExpert, a qual fornece aos funcionários em campo fácil acesso às informações sobre tarefas a serem executadas, localização, dados biométricos, e mais, por meio de smartwatches com o Samsung Gear 2.</p>
<p>Enquanto CIOs e líderes de organizações de serviços em campo precisam entender o que está vindo em relação aos wearables, a coisa mais importante a considerar está no fim e não nos meios. As organizações de serviço não devem perguntar: “precisamos deste wearable?” cada vez que um novo produto é introduzido no mercado. Em vez disso, é fundamental compreender quais os produtos lhes permitirão prestar um melhor e mais rápido serviço, corrigir prejuízos de produtividade como visitas repetidas e, no fim, entregar uma ótima experiência para o cliente.</p>
<p>(*) Gerente de Marketing da ClickSoftware para a América Latina</p>

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