21 de agosto de 2025

Pesquisa revela hábitos do consumidor pós-pandemia

Os marketplaces e os portais de comparação de preços são as principais referências dos consumidores entrevistados – 47,8% e 47,1%, respectivamente. Aplicativos de compras instalados nos smartphones são preferência também, com 43,3%. 

A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil divulgou uma pesquisa sobre hábitos do consumidor pós-pandemia que constata uma mudança na preferência dos consumidores em compras online e em lojas físicas, com os marketplaces e os portais de comparação de preços sendo as principais referências dos consumidores entrevistados – 47,8% e 47,1%, respectivamente. Aplicativos de compras instalados nos smartphones são preferência também, com 43,3%. 

A pesquisa “Hábitos de consumo”, que a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil acaba de divulgar, mostra como o consumidor alterou os costumes de pesquisas por produtos e compras. Uma das características mais marcantes dos resultados é a preferência pelo uso de computadores e smartphones para acessar a internet e pesquisar os itens que procura, o que confirma a influência da tecnologia no comportamento.

Nas compras online, computadores, telefones celulares e acessórios são os favoritos do público.  Em 2020, a mesma pesquisa constatou que 38% das pessoas compravam esses itens pela internet. Na versão atual, publicada em dezembro de 2022, essa proporção passou para 42,8%. Ao se medir somente a categoria de celulares e acessórios, o crescimento foi de 35,8% em 2020 para 42,9% em 2022. Nesse período, outra categoria analisada que chama a atenção é a de roupas e calçados. Em 2020, 19,8% dos consumidores entrevistados disseram preferir comprar esses itens pela Internet. Em 2022, são 29,9%.

Já nas compras presenciais, a experiência do consumidor é o fator que mais causa efeito, pois é o momento do contato com os produtos, além da importância de receber atendimento pessoal com a possibilidade de conseguir adquirir o que procura e pedir a vantagem do mesmo preço da compra online. 51,8% dos consumidores alegam que poder provar os produtos é o que os leva à loja física. Buscar atendimento pessoal de um bom vendedor é preferência de 49,7%. A questão do preço equivalente ao online vem em seguida – 47,9%. 

Um fator da pesquisa que chama a atenção, no entanto, é a confiança do público na opinião de amigos, familiares, vendedores ou influenciadores sobre os itens que busca.  A avaliação de outros consumidores que já tiveram experiência com os produtos é o que mais pesa na decisão de compra – 75,2%. A avaliação de especialistas que são referência em redes sociais tem 56% no peso da decisão.

A importância da opinião de outros compradores para quem procura um produto que não conhece se reflete na escolha pelo website de compras. 56,3% consideram em primeiro lugar se o item contém avaliações de outros compradores. Em seguida, 53,4% responderam que é imprescindível ter a identificação clara do produto para ter certeza do que está comprando.

Já nas modalidades de pagamento, o PIX se consolida como a forma mais prática, com a preferência de 96% dos brasileiros, sendo que 68% deles afirmam utilizar a modalidade com frequência. Pagamento com cartões de débito e crédito empatam com 54%. Dinheiro em espécie e aproximação têm 32% na preferência dos compradores. Boletos bancários se mantêm com uso frequente para 18% dos entrevistados e cheques ainda são utilizados com frequência por 6% deles.

Código bidimensional – A consulta pelos consumidores das características de um produto, a procedência de ingredientes e métodos de fabricação, por exemplo, se torna possível graças ao conceito da embalagem estendida. Ela é uma das grandes vantagens para o consumidor que, por meio do código bidimensional, tem a possibilidade de obter todas as informações que o fabricante ou o produtor de alimentos registra no Cadastro Nacional de Produtos – gerido pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. 

Do público entrevistado na pesquisa “Hábitos de consumo”, 68% afirmam gostar quando um produto oferece mais informações por meio deste recurso. O código de barras linear como é conhecido no varejo evolui agora para o padrão global GS1 bidimensional – Código 2D, similar ao QR Code.

 

 

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