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São Paulo
5 de fevereiro de 2025

Os reflexos da pandemia no mercado de TIC e as estratégias para driblar a crise

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<p>O segmento de TIC sofreu alguns impactos imediatos, porém por conta de algumas características, conseguiu melhor se adaptar e com maior rapidez ao novo cenário, uma vez que práticas como home office, reuniões remotas e assinatura eletrônica de documentos já eram usuais a muitas empresas deste segmento.</p>
<p><strong>Como driblar a crise</strong></p>
<p>A situação emergencial exigiu que as empresas que provedoras de soluções e serviços continuados, como grandes integradores, fossem demandadas a oferecer sua expertise para auxiliar outros negócios a se adequarem às novas obrigatoriedades exigidas pela situação.</p>
<p>Isso levou a geração de oportunidades de novos negócios, permitindo inclusive que os provedores de serviços registrassem crescimento em meio à pandemia.</p>
<p>A adoção e a evolução do trabalho remoto gerou uma demanda enorme por serviços de internet, o que levou a um aumento de 47% dos serviços de provedores de internet regionais, quando comparado ao ano de 2019, segundo levantamento da ABRINT (Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações). O estudo também apontou que há mais de 134 milhões de usuários conectados à internet hoje no Brasil.</p>
<p>O crescimento exponencial do e-commerce brasileiro foi também outra mudança significativa que tem auxiliado diversas empresas a driblar a crise, permitindo a abertura de uma janela de novas oportunidades de negócios. Segundo a ABCom (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o setor faturou 56,8% a mais nos oito primeiros meses de 2020 em comparação ao mesmo período de 2019. O aumento de demanda por parte dos usuários finais atinge beneficamente todos os negócios que fazem parte do ecossistema de TIC.</p>
<p>Os números positivos falam por si só. Em março deste ano a Brasscom (Associação Brasileira de Empresas do setor de TIC) fez uma pesquisa que revelou um aporte de R$ 845 bilhões em investimentos que o setor de TIC deve injetar na economia brasileira até 2024, comprovando que hoje esse segmento deve ser observado com muitos bons olhos pelas lideranças governamentais e por investidores de todo o mundo. A chegada do 5G, a padronização para o Wi-Fi 6 e a migração cada vez mais acelerada para cloud computing, dentre outros desenvolvimentos tecnológicos de ponta, prometem manter a estabilidade do setor nos próximos anos.</p>
<p>Acreditamos que a resiliência deste mercado é fruto de um trabalho contínuo e árduo de inúmeros gestores, que assumiram no passado a vanguarda da inovação e permitiram com que hoje pudéssemos driblar estas circunstâncias da melhor maneira possível.</p>
<p><em>(*) Diretor geral do Grupo Binário.</em></p>

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