21 de agosto de 2025

CI&T faz previsões em digital para 2015

O ano terá destaque na adoção da TI bimodal, Internet das Coisas, crescimento do uso de dispositivos wearables e pagamentos via celular, além da diferenciação e melhorias na experiência do usuário, especialmente de omnichannel.

A CI&T tem seis previsões em digital para 2015. Estrategistas da multinacional brasileira prevêem desde a adoção da TI bimodal por departamentos de TI até a inserção de Internet das Coisas no setor de seguros; popularização dos dispositivos wearables nas áreas de saúde, monitoramento e bem estar; aumento das transações de pagamentos via celulares alavancadas por usuários de iPhone e acesso biométrico; promoção de jornadas melhores e diferenciadas aos consumidores, especialmente de caráter omnichannel.

1. Departamentos de TI vão se reestruturar e trabalhar em “bimodal”:  com o digital ganhando cada vez mais relevância nas estratégias das empresas, em 2015 haverá uma aceleração na estruturação de áreas e processos focados nessa transformação. Modelos como a TI bimodal, apresentada pelo Gartner, tendem a se tornar cada vez mais frequentes, assim como o uso intensivo de metodologias ágeis e a expansão de iniciativas de open innovation. Para que as iniciativas digitais sejam capazes de oferecer real valor ao negócio, deverá ocorrer uma renovação de sistemas críticos (backend) e os ligados à produção e entrega de conteúdo digital. 

2. Os wearables vão se popularizar e ser um sucesso comercial: Para 2015, há uma grande expectativa no aumento de vendas de sport watches e smart wristbands, devido ao lançamento de novos produtos e avanços na comunicação wireless de baixo consumo. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 51% da população está acima do peso. Neste cenário, os wearables serão essenciais para as áreas de fitness e saúde, integrantes de um mercado de emagrecimento que movimenta cerca de R$ 25 bilhões por ano no país. Os consumidores estarão cada vez mais interessados nesses dispositivos, gerando condições ideais para aumentar os investimentos em soluções inovadoras de saúde, monitoramento e bem estar.

 

3. O mercado de seguros vai descobrir, na prática, como usar a Internet das Coisas: No próximo ano, a adoção de processos inovadores, somados ao aumento contínuo da digitalização e a proliferação dos sensores, permitirá que, ainda de modo experimental, a indústria inclua a Internet das Coisas em novos produtos, canais de distribuição e no relacionamento com seus segurados. 

 

4. Todo mundo vai querer pagar com o celular:  marcas das classes A e B vão usar a onda do pagamento via iPhone como o fator “wow” para inovação nos negócios e repercussão nas mídias. Os dois principais impulsores dessa nova onda serão a demanda dos usuários de iPhone e o acesso biométrico através do Touch ID (disponível a partir do iPhone 5s), que aumenta a segurança das transações comerciais. Usuários Android também usarão seus celulares para substituir o cartão de plástico e se beneficiar do Google Wallet.

 

5. Customer Experience despontará como prioridade em digital: num cenário de crescente comoditização de produtos e serviços, aliada à baixa lealdade dos consumidores, melhorar e integrar os pontos de contato do consumidor com a marca deverá ser a aposta para que haja diferenciação em meio à concorrência. Em 2015, as empresas deverão intensificar ainda mais seus esforços para prover uma jornada realmente diferenciada aos seus consumidores, cada vez mais exigentes e acostumados ao uso de tecnologias e serviços digitais nos múltiplos pontos de interação com as marcas.

6. Os varejistas vão alinhar analytics e mobile para alcançar a experiência omnichannel: O omnichannel continuará sendo foco das empresas de varejo para melhorar a experiência entre o consumidor e os canais de relacionamento da marca. Os investimentos deverão continuar fortes na implantação de novas plataformas, normalização e integração de sistemas. Somente com uma infraestrutura e arquiteturas tecnológicas maduras será possível entregar soluções digitais que atendam os consumidores, que estão cada vez mais conscientes, antenados e ávidos por inovações. Apesar de não ser novidade, a mobilidade ainda será tema em 2015, visto que muitas empresas não concluíram seus projetos. Para entregar uma experiência superior, será mandatório coletar e analisar métricas de forma sistemática.

“De uma forma geral, já faz um certo tempo que não é mais possível ignorar ou apenas estudar o impacto das tecnologias digitais no negócio das empresas. Em 2015, veremos setores tradicionalmente considerados mais conservadores, como seguros, bancos, etc, acelerando, e muito, suas iniciativas de transformação digital. Em outros segmentos tipicamente mais avançados, como e-commerce e serviços, a régua subirá ainda mais, já que o consumidor fica mais exigente a cada dia. Será um ano de transformações intensas em boa parte das indústrias, sem dúvida”, comentou Paulo Camara, head of digital na CI&T.

 

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Caso você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Saiba Mais

Privacidade & Politica de Cookies