26.1 C
São Paulo
5 de fevereiro de 2025

Os ACPCs: novas possibilidades e recursos são alterbnativa para Brasil

<p>O que muitos não sabem é o quanto pode ser perigoso conectar-se na rede de um terceiro. Se a conexão for desprotegida, cibercriminosos podem interceptar as informações transmitidas. Já no caso de um Wi-Fi público, não se sabe o que pode ser feito com os dados pessoais exigidos para acessá-lo.</p>
<p>E quando não há conexão, depender do roteamento dos dados do celular realmente não é a melhor opção: a velocidade nem sempre é das melhores e se o plano de dados não for “parrudo”, dê adeus à conexão do mês caso precise fazer alguma reunião por vídeo ou subir um arquivo grande para a nuvem.</p>
<p>Os smartphones abriram o caminho para se estar sempre conectado, mas hoje é preciso de muito mais do que e-mail e alguns aplicativos para trabalhar, estudar ou se divertir. Mas, graças à evolução da tecnologia, finalmente o sofrimento de depender da conexão Wi-Fi está com os dias contados.</p>
<p>A conectividade nativa é uma das características dos Always On ou Always Connected PC (ACPC), ou seja, equipamentos que estão sempre ligados e conectados. Eles seguem o mesmo padrão de funcionamento dos smartphones, isto é, são projetados para ficarem permanentemente ligados e conectados diretamente às redes móveis.</p>
<p>Bom, a ideia não é nova. Dispositivos que usam a rede celular existem desde a chegada do 4G no Brasil, mas não se popularizaram. Tanto que, segundo pesquisa da Mckinsey, nos Estados Unidos apenas cerca de 4% dos notebooks são habilitados para celular, em comparação com 35% dos tablets.</p>
<p>O que muda é que os ACPCs podem se conectar à rede de qualquer operadora por meio de um eSIM (chip virtual), ao contrário dos equipamentos existentes, que usam chips físicos. Há a possibilidade de conexão permanente com as redes 4G ou 5G – e as inovações vão bem além de alta velocidade de até 10 Gbps e menos latência na navegação.</p>
<p>Esses computadores são equipados com processadores de celulares da Qualcomm ou Intel na configuração do hardware e usam os sistemas operacionais Windows e Chrome OS, funcionando realmente como smartphones. Em vez do modo de espera dos notebooks convencionais para gerenciamento de energia, estão ativos (modo de espera conectado) o tempo todo e conectados a uma rede sem fio.</p>
<p>Leves e ultrafinos, esses computadores usam SSDs e não precisam de coolers. Assim como os Chromebooks, são feitos para rodar na nuvem e não são equipados com muitas portas e saídas.</p>
<p>E outros entraves que dificultavam a adoção, que eram o alto preço e a pouca bateria, foram mitigados. Tanto que há modelos de ACPC que podem oferecer mais de 20 horas de autonomia por conta de uma excelente eficiência de energia.</p>
<p>Os principais fabricantes de PCs já lançaram lá fora modelos com recursos sempre conectados e a tendência é que mais empresas se adaptarão a esse conceito. A tecnologia está disponível nos Estados Unidos – por exemplo, a operadora Verizon firmou uma parceria com a HP e já é possível encontrar notebooks ACPC com eSIMs no site da fabricante.</p>
<p>Um ACPC é capaz de oferecer um nível de flexibilidade e liberdade que muitos sempre desejaram e não há limites para a sua utilização. Inclusive uma das prioridades da Qualcomm no Brasil é fomentar a adoção em projetos de educação, principalmente públicos.</p>
<p>Sair de casa, seja para conhecer lugares novos ou apenas caminhar em um parque próximo não impede mais trabalhar, estudar e se divertir. Mais uma vitória da transformação digital!</p>
<p><em>(*) CEO da Moretti Soluções Digitais, e presidente da ABIDs.</em><br /><br /></p>

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Caso você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Saiba Mais

Privacidade & Politica de Cookies